Como prometido, voltei para passar alguns macetes de uma viagem à Disney com crianças. Não que eu seja especialista. Aliás, estou bem longe disso. Mas, acabo de voltar de lá e posso contribuir com dicas fresquinhas para você viajar mais tranquila com a sua família. Além disso, antes de ir, também coletei uma porção de conselhos de mulheres que foram mais de uma vez e que, estas sim, têm muito para contar. Vamos lá?

Viagem disney

Foto: divulgação Disney

  • Em primeiríssimo lugar: vale a pena ir à Disney com crianças sim! E de qualquer idade. Você pode estar se perguntando se com um ou dois anos não é cedo demais certo? Pode até ser, devido ao maior trabalho que terá com papinhas, fraldas e preocupações, mas não é se você souber levar. É mais importante você estar tranquila do que qualquer outra coisa. Seu filho estando bem, a viagem não atrapalhando o calendário de vacinas e você indo em uma época de pouco calor ou frio, ficará tudo ótimo, tenho certeza.

Eu mesma pensava que tinha que ter pelo menos quatro anos, mas meu filho foi com três e foi sossegado. Conheço quem levou filho com um ano e meio e que também teve uma viagem deliciosa. Isso porque lá dentro dos parques você encontra muita infraestrutura para isso. Carrinhos para alugar (ou para comprar nos supermercados, no preço de um dia de aluguel no parque), fraldário mais do que decente, banheiros para a família (sem aperto e com privadinha infantil), frutinhas vendidas prontas para comer, enfermaria, sombras de árvores e, o mais importante, respeito por estar com um bebê ou criança…

É claro que você não vai conhecer tudo de um parque em um só dia, pois vai respeitar alguns horários da criança. Na verdade, o ritmo do passeio vai variar de acordo com seu filho, mas aí acho que a idade conta menos que a personalidade dele. Vi muitos bebês no colo das mães, dormindo e sendo empurrados por irmãos mais velhos e outros tantos na barriga… E hoje, penso que se tiver outro filho, posso levá-lo antes dos 3 tranquilamente! O que conta contra de fato é que mais tarde eles não devem lembrar de muita coisa. Talvez lembrem de quase nada… Mas, fica a dica de uma mãe experiente que levou o casal de filhos mais de uma vez, desde os quatro anos da mais nova: filme tudo, ou o que puder. Os vídeos, assistidos pelas crianças em casa, ajudam a guardar os momentos especiais!

  • Ouvir famílias que já foram é uma ótima saída para se preparar para a viagem. Você já vai sabendo o que tem, onde tem e como faz para chegar. Eu conversei com uma mãe que tem até planilha de excel para listar as melhores lojas, os melhores restaurantes, com zipcode para colocar no GPS… Não tem erro, é só escolher onde quer ir, digitar o número no aparelhinho mágico e em minutos você estará lá!

Ela também me deu a dica de agendar as refeições nos parques via Internet para não ter dor de cabeça. Eu agendei apenas a refeição com personagens (que é imperdível e impossível de se conseguir na hora). Nesse caso, se você não comparece, cobra-se 10 dólares por pessoa, debitados diretamente do seu cartão, cujo número deve ser fornecido no formulário online. Minha colega prefere já ir com tudo certo para nem ter que pensar onde vai comer. Dica válida já que você não paga nada se não for nas reservas sem personagens, e fica certa de que sua família vai ter uma mesa em um restaurante bacana… Contra: geralmente esses restaurantes que aceitam reserva são mais caros. Mas ainda assim, vale reservar alguns dias e ter cartas na manga!

(Se quiserem mais detalhes, comentem aqui que eu passo o link do site de onde agendam as refeições e, para quem quiser, mando os endereços essenciais para comprinhas!)

  • Conversar com o pediatra também é fundamental a meu ver. O meu, por exemplo, já me disse que medicamentos levar e o que fazer se o pequeno tivesse enjôo, vomitasse, tivesse dor de garganta, etc. É claro que levei tudo na bagagem, mesmo sabendo que encontraria lá, afinal é mais garantido. O remédio da febre e o termômetro ficaram na bolsa de mão, caso ele ficasse quentinho dentro do avião. Não precisei de nada disso, mas me deixou muito sossegada. O antibiótico, por exemplo, precisa ser levado com receita, para poupar dores de cabeça nos aeroportos.  Importantíssimo: fazer um seguro saúde internacional. Eles não são caros, e tenho certeza que valem cada centavo. Também não usei, mas não acho que ninguém deva deixar de contratar o serviço, até porque pagar por atendimento médico nos EUA costuma não ser muito barato.

Vale dizer que antes de você sair correndo para um hospital, é preciso ligar para o número que estiver no seu cartão, porque eles indicam um local conveniado por perto onde você possa ser atendido. Se você for em um não conveniado, não terá problema nenhum, eles também cobrem. Mas, segundo as agências de viagem, geralmente terá que mandar o recibo e esperar ser reembolsado…

Mais dicas? Escrevo no próximo post ok? Sobre os parques, os brinquedos, o clima, as filas…

Se você quiser escrever as suas também, tenho certeza que vão adorar! ‘